Susana é jornalista há 20 anos, a maioria deles em revistas femininas como Editora de Beleza. Passou pela Cosmo e pela Activa, e teve umas breves incursões por outras áreas, na Visão7 e na extinta Mundo Vip. Integra a redacção da Vogue Portugal desde a sua fundação, em 2002, onde é Editora de Beleza, e os últimos 11 anos têm sido recheados de páginas, viagens, entrevistas e eventos dedicados ao fascinante mundo da cosmética e dos perfumes. Tudo somado, Susana já deu a volta ao mundo várias vezes, para conhecer cremes em Tóquio, perfumes em Moscovo, sabonetes em Israel e segredos de beleza de astronautas em Viena, entre outros. Conhece melhor Paris do que Lisboa e, à conta de tantas viagens, um dos seus programas preferidos é… ficar em casa a encher a sua filha de mimos. O seu projecto mais recente, ligado à Vogue, é o blog Beauty Airlines, onde faz o relato dos bastidores do seu dia-a-dia em busca do creme perfeito, da cor de verniz do momento, de um instantâneo durante uma entrevista, de um press-release original. Faz colecção de perfumes e tem uma espécie de hobby ligado à aviação comercial: “anoto as matrículas dos aviões onde viajei (faltam-me só uma dúzia para ‘ter’ a frota da TAP), pedincho aterragens nos cockpits e colo o nariz às janelas dos aeroportos internacionais para conseguir ver de perto o A380”. Susana Chaves é nossa Styleguider e revela-nos um pouco do seu beauty world, sem esquecer as tendências para a próxima estação (Primavera/Verão) e os seus locais de eleição. Delicie-se…
Como defines o teu estilo?
Gosto de influências desportivas, que tento casar com um estilo neo-clássico. Do género: ténis e pérolas.
Qual o criador de moda a quem davas poderes de fada madrinha?
Riccardo Tisci, da Givenchy.
A peça ou acessório de moda que é a tua cara?
Ténis e casacos de malha, I can’t get enough.
A tendência da estação a que não vais dar a hipótese de conhecer o teu armário?
Folhos.
E a tendência que foi paixão à primeira vista?
A influência oriental e a continuação da mistura de padrões.
Branco ou preto?
Nesta estação, ambos.
Simples ou complicado?
Simples, please!
Confortável ou sofisticado?
Confortável e sofisticado.
Que música, filme ou livro têm influenciado mais o teu trabalho ultimamente?
Nenhum destes é a maior influência. Vivo mergulhada em revistas, por razões óbvias, e também já não passo sem algumas referências digitais. Das edições internacionais da Vogue, à Monocle, passando pela Project (só em iPad), o Pinterest e Instagram, são os principais inspiradores. Ainda assim, a arte que mais influencia o meu trabalho é a fotografia. Sou fã do Tim Walker, do Guy Bourdin e do Wolfgang Tillmans.
Qual o criativo que gostarias que te telefonasse a dizer: “Tive uma ideia e gostava de trabalhá-la contigo…”.
Vou escolher três: Jacques Polge, o “nez” da Chanel; Sir Richard Branson; e Riccardo Tisci.
Qual a peça ou acessório de moda que tens raiva de não teres sido tu a criar?
Os ténis.